segunda-feira, 2 de março de 2009

Zalene não foi Zalene

Zalene poderia ganhar se ela fosse mais Zalene. Como assim? Bom vou tentar me explicar. A derrota de Zalene Matos (PMDB), em Braço do Norte, para Vânio Uliano (PP) nos mostra como é difícil prever o comportamento do eleitor.

Como podemos interpretar que o marido de Zalene, Ademir Matos (PMDB), tenha vencido em 3 de outubro com 60% dos votos e não tenha transferido os votos para a esposa?

Isso para mim é simples. A população queria que Ademir governasse diretamente e não indiretamente, através de Zalene.

Agora, se Zalene Matos demonstrasse que ela seria a governante, que ela seria a pessoa que tomaria decisões, que ela seria Zalene, a prefeita, e não a prefeita que era esposa do Ademir, acho que poderia ter alcançado o sucesso.

Os eleitores de Braço do Norte não engoliram esta história de Zalene se eleger para aí sim Ademir governar.

Acho que esta foi a principal vitória desta nova eleição. Os eleitores deram uma demonstração de que já não engolem qualquer coisa ou qualquer arranjo político que seja para se garantir no poder.

Vânio Uliano (PP) ganhou e espera-se que ele seja o prefeito e não um elemento para que outros governem. Esse foi o desejo demonstrado nas urnas.

Um comentário:

  1. Acredito que o fato de o adversário não ter duas máquinas nas mãos também contribuiria para o sucesso.

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