quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vamos mudar?

Por Laudelino José Sardá

Independente das razões que levaram o Supremo Tribunal Federal a dispensar o diploma para o exercício do jornalismo, até porque o Brasil é feito de jurisprudências, entendo que essa decisão é uma advertência para a classe e principalmente para os cursos de comunicação social.

Continuamos, em plena era da instantaneidade da informação, a formar jornalistas como se vivêssemos ainda nos anos 70. Continuo defendendo a tese de que não podemos mais simplesmente formar jornalistas, mas comunicólogos capazes de trabalhar os conteúdos para todos os meios de comunicação e a própria comunicação social.

Estamos tão defasados que os administradores ocupam o papel do jornalista nos trabalhos de comunicação nas empresas.

Mesmo com a decisão do STF, que, aliás, foi equivocada, a menos que também se dispense o diploma do advogado, há espaços – e muitos – para as escolas se reciclarem e as empresas continuarem valorizando os profissionais formados, desde, é claro, que sejam profissionais de vanguarda.

Um comentário:

  1. Reciclagem é preciso, atualização constante eu diria.
    Sempre haverá espaço para os competentes.

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