quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Será que vem a retratação de Deka?

A expectativa de hoje na política de Tubarão é para a sessão da Câmara de Vereadores. Espera-se que o vereador Deka May (PP) responda ao pedido de retratação feito por requerimento do presidente João Fernandes (PSDB) na sessão do dia 3.

O pedido de retratação foi feito por causa de uma entrevista ao jornal Diário do Sul no dia 11 de junho. Nas perguntas sobre as divergências com o presidente da Câmara e as eleições para o cargo Deka disse o seguinte: abre aspas: não suporto _ ou melhor, ignoro _ gente arrogante, vaidosa, pessoas vingativas que se valem da grosseria para conseguir seus objetivos. Fala demais, ouve de menos, e entende menos ainda - fecha aspas. Ele disse ainda: abre aspas: seis vereadores haviam se comprometido com o prefeito Manoel, cinco honraram a palavra e um não – fecha aspas. Deka também fala de covardes e traidores, mas não cita nomes diretamente.

Será que isso é suficiente para pedir a cassação do vereador por falta de decoro parlamentar?

Hoje o presidente do Partido Progressista, o vice-prefeito Pepe Collaço (PP) publicou nos dois jornais diários de Tubarão notas públicas defendendo não só Deka, mas o outro vereador do partido, Dionísio Bressan Lemos (PP). O texto defende a liberdade de expressão dos vereadores e que não tem nada de irregular nas opiniões e pensamentos deles.

Há muito tempo não se viam embates tão calorosos na Câmara de Tubarão. Tem gente que acha que isso é ruim para a cidade, outros não.

Eu acho que este momento deve ser bem aproveitado. Se for só para ficar em brigas pessoais, realmente não adianta de nada. Agora se for para debater os problemas de Tubarão todos podem ganhar. A Câmara de Vereadores não é um lugar para se dizer sim para tudo e para todos. É preciso discutir os projetos que passam por lá. Sem revanchismo ou perseguição, mas pensando no que é melhor para a cidade.

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João Fernandes x Deka May

Um comentário:

  1. Será ótimo se os vereadores levarem seus requerimentos até o fim. Creio que o medo generalizado é que todo mundo recolha as investigações para viver em paz daqui para frente.

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