quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Reforma política e eleitoral para fortalecer os partidos

Você já ouviu falar no Partido da Lei Seca, no Partido da Constituição, no Partido Libertário, no Partido Socialista dos Trabalhadores? Pois todos eles lançaram candidatos nas eleições do ano passado no Estados Unidos.

Agora, certamente você ouviu falar em Barack Obama e o Partido Democrata, e John MacCain e o Partido Republicano. O fato de somente dois partidos terem reais chances de vencer uma eleição e terem maior destaque não significa ter maior ou menor democracia.

Significa que a possibilidade do eleitor lembrar em quem votou é maior e por isso também sabe de quem deve cobrar.

E você lembra do Partido Comunista do Brasil, do Partido Social Liberal, do Partido Trabalhista Cristão, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, do Partido Trabalhista do Brasil, do Partido Socialista Brasileiro? Pois todos eles, com maior ou menor história fizeram parte da coligação que disputou as eleições para prefeito de Tubarão em 2008 com Genésio Goulart, do PMDB, e Irmoto Feuerschuette do Democratas.

Pois é, todos eles formaram uma coligação, que agora é questionada na Justiça Trabalhista por dívidas com pessoas e empresas que prestaram serviços. Por ser uma coligação, a responsabilidade é de todos e não somente daqueles que integram os maiores partidos e também os mais conhecidos. Se houver alguma penalidade para ser aplicada, ela deve ser para todos.

Eu acredito que este é mais um exemplo de como é urgente a reforma eleitoral. Temos em nosso sistema partidos representativos e outros meramente simbólicos. O Tribunal Superior Eleitoral tem registrados 27 partidos. Outros tantos tentam obter o registro. Mas esse não é o problema. A situação é que eles ficam por aí circulando, não lançam candidatos e ficam apenas coligando e barganhando o tempo que acrescentam nos programas de TV.

Partido de verdade tem que ter candidato sempre, tem que ter proposta e ideologia para ser seguida e tem que ter responsabilidade nas ações. Nas horas boas e ruins. Na hora de cobrar e também na hora de pagar a conta.

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