quinta-feira, 11 de março de 2010

Fracionamento dos remédios

A venda de remédios fracionados foi autorizada pela Anvisa em 2006. Desde então também tramita no Congresso o Projeto de Lei 7.029 para regulamentar a prática. Não há previsão de aprovação.

Só que nestes quase cinco anos pouca coisa mudou. Os laboratórios que deveriam fabricar e vender os remédios de forma fracionada parecem que não se interessam muito pelo assunto. É claro, devem estar lucrando do jeito que está. E se não existe uma lei que os obrigue, porque vão mudar?

Um levantamento feito pela Farmácia de Manipulação Maria Rocha, em Tubarão, que recolhe embalagens de remédios usados, mostra que 96% delas resíduos. Esse número, apesar de local, é muito importante para confirmar a necessidade de mudança.

Alguns têm a opinião de que com o fracionamento dos remédios ficaria mais difícil controlar o rastreamento e na hora de um problema, ficaria complicado descobrir a localização e a origem. Tudo é uma questão de fiscalização e eficiência.

Será que remédio sobrando em casa não contribui para auto-medicação? Acredito que remédio deve ser na dose certa. Caso contrário não seria preciso um médico para dizer a quantidade e por quanto tempo um tratamento deve durar.

Com o fracionamento as pessoas vão comprar somente o que for preciso. Vamos ter menos desperdício, mais economia para o consumidor e também maior contribuição com o meio ambiente.

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Remédio fracionado não sai do papel

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