terça-feira, 27 de abril de 2010

Coligações discutem minutos e esquecem de projetos

O cenário que vem se desenhando para as eleições e as pesquisas divulgadas até agora mostram duas situações diferentes. Em nível nacional apesar de já termos dez pré-candidatos tudo indica que somente dois terão reais chances de vitória, provavelmente num segundo turno, mas é pouco provável que não sejam Dilma e Serra os escolhidos.

É o que está sendo chamado de eleição plesbicitária. Com um candidato do governo e outro de oposição. Nada diferente do que foi nos últimos quatro pleitos.

Já em Santa Catarina, onde já temos pelo menos sete pré-candidatos, cinco aparecem com chance de ir para o segundo turno. Uma disputa acirrada e que desperta no eleitor um olhar mais aberto para as opções que são propostas.

Mas será que este funil democrático onde dois, ou no máximo cinco têm chances de vitórias, representa o cenário político nacional. No Brasil temos 27 partidos políticos registrados e na minha lógica o correto seria termos sempre 27 candidatos.

Mas é claro que não é isso o que acontece e o que vemos é uma busca incessante por coligações, nem sempre por motivos ideológicos e quase sempre em busca de tempo no horário eleitoral. Já tem pré-candidato, por exemplo, que conseguiu dobrar o tempo que terá na televisão com os apoios obtidos até agora.

Com eleições a cada dois anos, pouco se discute de projetos políticos, de governo, de desenvolvimento. Se fala apenas de coligações.

Seja quem for o vencedor em outubro, é muito importante colocar na pauta a tão esperada reforma política. Chega de disputar minutos e segundos na televisão. É hora de colocar em prática propostas mais concretas de crescimento e desenvolvimento.

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