quinta-feira, 13 de maio de 2010

Está provado: observar e torcer não adianta

Quantos avisos da natureza ainda serão necessários para que se faça alguma coisa sobre a prevenção às cheias? Evitar que chova forte e de maneira intensa não dá. Mas prevenir as cheias é possível.

É muito triste ainda e porque não dizer, inaceitável, que a única coisa que a gente possa fazer em momentos como esse seja observar e torcer. Quem passou pelas margens do Rio Tubarão ontem viu uma grande platéia de moradores até altas horas da noite, observando o rio subir e torcendo para ele baixasse.

Nós não podemos mais passar por isso. Precisamos de ações que se transformem nas obras necessárias para prevenir as cheias. O Rio Tubarão precisa urgentemente de uma redragagem. A última foi feita há quase trinta anos.

As cidades por onde ele passa precisam de obras, canais auxiliares, opções para dar vazão ao grande volume de água, etc. Enfim, eu não sou engenheiro para dizer tudo que é necessário, mas os especialistas sabem como fazer e a classe política conhece o caminho para resolver. É preciso ter vontade e fazer logo.

Enquanto isso, a população precisa fazer a sua parte. Quem acompanhou o rio Tubarão e ficou na torcida, viu muito mais do que troncos de árvores passando. Viu muito lixo, de todo tamanho e tipo. Em alguns momentos a cor verde das garrafas pets se destacou em meio ao marrom da água nestes dias de enxurrada.

Quando a água baixar, também vai ser possível ver nas bocas de lobo o tipo de sujeira que as entope diariamente. Nós temos que parar de jogar lixo em qualquer lugar. Temos que repensar o nosso estilo de vida.

Isso também é prevenção às cheias. Portanto, todos nós precisamos mudar o nosso comportamento, caso contrário, vamos continuar observando e torcendo.

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