terça-feira, 8 de junho de 2010

O número mágico de cada um

A janela de convenções partidárias abre na quinta-feira, dia 10, e os partidos tem até o dia 30 de junho para definir os candidatos. Muita gente já está definida e também fazendo contas. Todos calculam e projetam a quantidade de votos necessária para se eleger.

Como exemplo, vamos ficar com os candidatos a deputado estadual. Já temos cerca de dez pré-candidatos aqui na Amurel. Quantos votos são necessários para se eleger? Quem são os reais adversários de cada um?

Esta questão dos números é discutida em Tubarão a partir da desistência de disputar a reeleição do deputado Genésio Goulart. Quem ficaria com os votos de Genésio? É muito difícil prever.

Mas o fato é que os adversários de cada candidato estão dentro dos próprios partidos. Alexandre Moraes por exemplo. Ele disputa voto com os outros candidatos do PMDB. Muitos já ocuparam espaço na região com o vazio criado pela desistência de Genésio. O pré-candidato tubaronense luta para recuperar este espaço e a projeção de votos fica dentro disso.

Em 2006, a última vaga do PMDB foi ocupada por Ada de Luca que fez 30.192 votos. Hoje ela já projeta passar dos 60 mil e ser uma das mais votadas. Então qual deve ser a meta de Moraes? Com certeza é passar de 35 mil votos. Qualquer número abaixo disso dificulta e muito conquistar uma vaga.

Já o ex-prefeito Carlos Stupp, por exemplo, que é pré-candidato pelo PSDB. O último dos tucanos em 2006 foi Marcos Vieira com 35.072 votos. Portanto as projeções de Stupp também devem ser superiores a 40 mil.

Olávio Falchetti, que disputará a eleição pelo PT, deve projetar mais de 25 mil votos para se eleger, já quem em 2006, Décio Góes entrou na Alesc com 23.010.

Então como se percebe, o número mágico de cada um é bem diferente. Temos pré-candidato projetando se eleger com menos de 15 mil votos.

Mas, mais do que uma disputa entre os nomes da região, é preciso que o eleitor tenha consciência para votar em representantes que sejam daqui. A Amurel, hoje, tem apenas três representantes na Assembleia. O ideal seria aumentar este quadro, diminuir seria muito ruim, mas diante da atual situação, se conseguir manter o que já tem será satisfatório.

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