Egocentrismo que ofusca

Todos os prazos para registros de candidatura se encerraram no sábado quando foram feitos os últimos pedidos ao TRE de forma individual. Mesmo assim o quadro ainda continua indefinido. Principalmente entre os candidatos a deputado federal e estadual

Tem gente que pode ter o pedido impugnado pela justiça e outros que apesar do registro feito podem desistir da disputa por um série de motivos que nem sempre ficam bem esclarecidos. E toda esta definição faz uma pergunta ficar no subconsciente do tubaronense: por que a nossa representação política está hibernando?

Essa é uma análise que exige puxar subsídios da história.

Tubarão, além de já ter sido uma expressão cultural e política nos anos 60 e 70, tinha bons líderes políticos, a exemplo dos ex-prefeitos Stélio Boabaid, Paulinho May e Estener Soratto. Nos últimos anos, a força política concentrou-se na visão egocêntrica de líderes que não admitem nem sombra perto deles. Com isso, não se renovaram nomes, exceto o prefeito Manoel Bertoncine e que mesmo assim ainda precisa tirar o brevê para vôos estaduais.

A região precisa revelar novos valores e a prova está nas próximas eleições, onde os partidos estão carentes de nomes expressivos para fazer frente a avalanche de candidatos que outras regiões estão lançando.

É preciso que os partidos acabem com o protecionismo de alguns poucos nomes e apostem mais no seu fortalecimento em torno de novas e fortes lideranças.