segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eleitor é seletivo com mulheres e jovens

Será que essa vai ser a eleição das mulheres? Por coincidência no Brasil e aqui em Santa Catarina duas mulheres aparecem com chances de serem eleitas.

Mas o mesmo quadro não se repete nas eleições proporcionais, que tem os candidatos a deputado estadual e federal. O prazo para o registro de candidaturas das eleições de 2010 acabou hoje, agora, às 19 horas. Os partidos passaram as últimas semanas e dias discutindo coligações e nomes que seriam os candidatos. E uma das grandes dificuldades foi preencher a cota feminina das nominatas.

Pela legislação eleitoral, um terço das listas deve ser de mulheres. Ou seja, de cada três candidatos, uma deve ser mulher. Com essa exigência, teve candidato homem correndo o risco de ficar de fora da lista dos partidos.

Por que será que temos tão poucas mulheres dentro do cenário político? Será que a imagem da politica as afasta do processo? Isso é algo que o tempo ainda vai resolver, mas eu acho que o comportamento do eleitor também prevalece para que elas tenham tão pouco espaço.

Da mesma forma ocorre com os jovens. Para eles não existe nenhuma cota, mas os partidos também tem dificuldades para atrair novas lideranças e mais ainda que aceitem enfrentar uma eleição.

Alguns partidos já até identificaram que a péssima imagem do meio politico perante a população e o alto custo das campanhas afasta aqueles que tem interesse.

Mas mais uma vez, o comportamento do eleitor também é seletivo. Afinal de contas, quem nunca olhou para um jovem candidato e pensou: “o que esse menino está pensando?” “que atrevimento querer se misturar com gente experiente ou querer dizer que sabe como fazer”.

Pois é, a gente vive cobrando por renovação na política, mas não renova a nossa maneira de pensar. Enquanto isso, as velhas raposas continuam por aí. Se candidatando, se elegendo e ditando os rumos.

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