quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia D. Qual é o problema?

A direção da CDL reuniu as entidades participantes do Dia D para discutir a localização do evento que é realizado na Praça Pery Camisão, no centro da cidade. O fechamento de parte da avenida Marcolino Martins Cabral gera algumas reclamações e por isso foi convocada a discussão.

Mas quem está reclamando? Quais são as principais críticas que o evento recebe? Acho que estes são alguns pontos que devem ser esclarecidos para se pensar no que pode ser feito para melhorar o Dia D.

Pelo que foi apresentado esta manhã pela presidente da CDL, Eliane Fernandes, parece que a entidade tem a convicção de que o atual local é o melhor para ser realizado. Seja pela logística e pela visibilidade.

Então se ali é o melhor lugar, o que pode ser feito para melhorar? É preciso pensar em crescimento e não em regressão. O Dia D é um evento que não tem mais volta. Se recebe críticas hoje porque é realizado, já pensaram em qual vai ser a reação da comunidade se o evento acabar?

Eu não tenho dúvidas que o evento vai causar transtornos no trânsito seja qual for o lugar que ele venha a ser realizado. É uma questão realmente de paciência e conscientização. Quem sabe até não vale um campanha de Dia Livre de Carros. Parece que ninguém mais quer caminhar. Mas um dia por mês com mudanças no trânsito não pode ser algo insuportável. Pelo menos não deveria ser, mas o nível de impaciência que vivemos hoje é muito grande.

Outra dúvida que tenho com relação às criticas ao Dia D é sobre o horário de funcionamento do comércio. Será que não estão confundindo?

Uma coisa é o Dia D, realizado uma vez por mês, reunindo mais de cinqüenta entidades e proporcionando mais de 93 mil atendimentos ao ano? Outra é o horário de funcionamento do comercio.

O Dia D até começou com motivos comerciais, mas hoje é muito mais social, prestando serviços e proporcionando um ponto de encontro. Outro é o horário de trabalho e a remuneração devida, que é uma questão de cumprimento ou não dos direitos trabalhistas.

Quem sabe uma pesquisa não identifique qual é o verdadeiro motivo da insatisfação. Sem saber isso, fica difícil achar uma solução que desagrade ao menor número de pessoas. Pois agradar todo mundo, você aí em casa já sabe que é bem difícil.

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