quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um dia a Arena Multiuso sai, um dia

Não é uma questão de pessimismo, mas sim de realidade. Muito se fala na construção e no projeto da Arena Multiuso de Tubarão, mas pouco se realiza. Hoje tivemos mais um episódio. O prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) entregou o projeto ao secretário de desenvolvimento regional Jairo Cascaes (DEM) diante de vereadores, presidentes de partidos, secretários e até um deputado estadual. O ato teve peso de lançamento de obra, mas era apenas a entrega para protocolo de um projeto. Era para só para ganhar mais um carimbo e seguir em frente.

Recursos?
O projeto está orçado entre R$ 10 e R$ 11 milhões. Agora o projeto será inscrito no Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte (Seitec) para garantir os recursos para o orçamento de 2010. O governo do Estado deve entrar com R$ 6 milhões. O restante o prefeito Bertoncini disse que irá buscar no Governo Federal. O que faltar terá que obter nos cofres municipais.

Prazos?
Nem mesmo o prefeito Manoel Bertoncini quis arriscar um prazo para o início da execução da obra. A expectativa é de que siga os trâmites e seja incluído no orçamento de 2010, mas para isso é preciso garantir o dinheiro e isso, parece que a prefeitura não tem. Uma esperança para ganhar os recursos federais está ligada aos Jogos Olímpicos de 2016.

Com as olimpíadas do Rio de Janeiro, devemos ter 30 pólos esportivos espalhados pelo Brasil para desenvolver as modalidades e os atletas. Sonhamos, junto com a Unisul, em trazer um destes pólos para Tubarão e para isso é preciso ter estrutura. A Arena faz parte desta estrutura – disse Bertoncini.

Dá pra acreditar?
Para derrubar o pessimismo, só mesmo ações que provem que a Arena de Tubarão não passará de promessa política. O projeto foi lançado em dezembro de 2005 pelo então reitor da Unisul, Gerson Luiz Joner da Silva. Teve a construção garantida pelos governadores Eduardo Pinho Moreira (em 2006) e Luiz Henrique da Silveira (a partir de 2007). Foi readequado, reprojetado e refeito para se tornar viável. Pelo que se vê, todos os passos foram dados e agora o jeito é esperar e acreditar. Luiz Henrique deixa o governo no início de 2010 e bem que poderia garantir a obra como um dos últimos atos para a região.

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