quinta-feira, 26 de março de 2009

Educação e leis mais rígidas para combater violência nos estádios

Treze meses já se passaram desde que o aposentado Ivo Costa perdesse uma de suas mãos no Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, e pouco se houve falar sobre a punição dos responsáveis. Seu Ivo entrou em depressão, não quer mais saber de futebol e a última informação que obtive sobre os acusados é de que eles haviam sido libertados em maio de 2008. A imprensa esqueceu do caso.

Por que toco no assunto? Porque foi encaminhado pelo Presidente Lula um projeto de lei com mudanças no Estatuto do Torcedor. Entre as mudanças estão medidas para coibir a violência nos estádios e sugestão de prisão para cambistas e para quem tentar manipular resultados dos jogos.

Até agora, a maior reclamação de promotores e policiais que trabalham no combate à violência nos estádios era a falta de uma legislação específica para esse tipo de problema. Segundo o Ministério dos Esportes, desde 2003 houve 37 mortes por causa da violência nos estádios.

Investir na educação da população também é fundamental para mudar esta cultura de violências nos estádios. Em Santa Catarina está em andamento um projeto de lei de autoria do deputado estadual Narcizo Parisotto (PTB) que tem o objetivo de instituir o programa de doação de kits de materiais esportivos para desenvolvimento de atividades esportivas de alunos da rede estadual de ensino. É pouco, mas já é um começo.

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